Mapa Naturebas
“A Johanna planta maçãs, pêras ( e uvas, mas isso a gente fala depois ) e elabora suas cuveés seguindo os preceitos da biodinâmica.
Interessante lembrar que a Bretanha tem muita influência celta, e os celtas por sua vez tinham uma percepção da natureza ( indivíduo e todo ) muito semelhante às concepções de Rudolph Steiner – que no fundo fez um apanhado de conhecimentos antigos essenciais aí para a humanidade e “traduziu” tudo isso na nossa linguagem – mais ainda, traduziu na linguagem agrícola, criando a agricultura biodinâmica.
( meu resumo tosco sobre o Steiner, pra variar )
Johanna nos lembra dessa relação da Bretanha, os celtas e a natureza até mesmo nos nomes das cuveés, todas elas com nomes de deuses e deusas da religião celta.
Aliás, curiosidade: os celtas não eram um povo único. Eram vários povos com religiões semelhantes, e foram chamados assim pelos gregos e romanos pra “simplificar”. Parte deles saiu de onde a gente conhece hoje como Alemanha e foi parar na Bretanha, e depois disso, atravessaram o canal da mancha e pararam nas… ilhas ali da frente, que, Tchãram, chamaram de Grã Bretanha. Entenderam? Bretanha, Grã Bretanha.
Bom. Falando sobre as uvas: a Bretanha e a Normandia hoje em dia são territórios “sem videiras”, praticamente. Primeiro por conta da filoxera, e depois pelos pacotes agrícolas que colocaram vacas e não frutas por ali. Resultado, quase não existem mais vinhas na região, e alguns produtores de sidra estão começando esse movimento de “re” plantio de videiras por ali, para que as videiras coexistam com as maçãs e pêras … e vacas.
As cuveés da Johanna ainda não estão no Braza, como boa parte das sidras que a gente conheceu por aqui.”
Escrito por Lis Cereja
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